Uma loja dentro do aeroporto de Salvador (BA) foi alvo de críticas nesta semana por vender peças de cerâmicas representando negras e negros escravizados
Uma loja dentro do aeroporto de Salvador foi alvo de críticas nesta semana por vender peças de cerâmicas representando negras e negros escravizados. O historiador Paulo Cruz, que havia visitado a capital baiana e estava voltando para o Rio de Janeiro no domingo , conta que ficou em choque ao reparar na “mercadoria” à venda.
“Foi um choque tremendo né? Em primeiro lugar porque eu acho que é um tipo de coisa que não deve se comercializar em lugar nenhum, muito menos uma cidade como Salvador, principalmente depois da experiência que eu tive, vendo a vivência das pessoas pretas, dos movimentos e tudo mais”, disse o historiador ao G1. “Primeiro a sensação foi de choque e depois de indignação.
Vendidas por R$ 99,90, a unidade, as peças em alusão ao sistema escravocrata, que durou até 1888 no Brasil, mostram mulheres e homens acorrentados pelas mãos. “A imagem estava na prateleira central da loja, que fica de frente para o corredor onde passa as pessoas, estava identificada o nome ‘escravos’ e o preço embaixo.
De acordo com o comunicado, a empresa não determina a curadoria dos produtos vendidos por cada subconcessionário. No entanto, a administração entendeu que era fundamental se posicionar nesse caso. A Vinci Airports afirmou ainda que trabalha para construir uma comunidade antirracista e reafirma o compromisso com a diversidade e valorização da cultura afro.
Brasil Últimas Notícias, Brasil Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Cidade de São Paulo detecta primeiro caso de BA.2, subvariante da ômicronA Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo confirmou hoje o primeiro caso da sub-linhagem BA.2 da variante ômicron d
Consulte Mais informação »
Brasil tem 7 casos notificados da subvariante BA.2, diz Ministério da SaúdePasta contabilizou três casos no estado de São Paulo, três no Rio de Janeiro e um em Santa Catarina. Estudo dinamarquês já aponta que subvariante da ômicron é mais infecciosa g1
Consulte Mais informação »
Capital paulista registra primeiro caso da sublinhagem BA.2 da ômicronPaciente de 22 anos teve sintomas leves e ainda não estava apto para receber dose de reforço da vacina
Consulte Mais informação »