Auditor que culpou orixá por casos de violência já foi investigado por curso…
A propaganda citava que o curso tinha chancela do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios . Tanto o MPF, por meio da Procuradoria da República no DF, quanto o MPDFT negaram, na época, a informação, e decidiram investigar o caso. O anúncio dizia que se trata de um curso intensivo, sobre “prevenção, tratamento e cura” voltado para homossexuais.
Antes disso, em 2009, o MPF já havia recebido e analisado uma representação contra Claudemiro, pedindo que fosse proibida a circulação de um livro dele, chamado “Homossexualidade Masculina: escolha ou destino?”. A obra violaria uma resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe a prática da chamada cura gay.
“O MPF lamenta que o fato de não ter pedido a proibição de um livro esteja sendo utilizado para promover um conteúdo que não possui embasamento científico e que nunca recebeu a chancela desse órgão ministerial. Por isso, tão logo foi informado dos fatos pelo MPDFT, instaurou nova investigação para apurar as circunstâncias da divulgação", informou o MPF em texto publicado em seu site na época.
Claudemiro Soares Ferreira se intitula professor e aparece em um vídeo com indumentária similar a de religiosos de matriz africana — Foto: Reprodução
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