Informes emitidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) contradizem a versão do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e do Ministério da Justiça de que não houve alertas sobre o risco de atos violentos no dia 8 de janeiro.Dias antes
Ao todo, foram 19 informes entre os dias 2 e 8 de janeiro. As informações estão reunidas em um documento sigiloso enviado pelo GSI no dia 20 de janeiro à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso. O pedido foi feito pelo senador Esperidião Amin .
O ministro interno do GSI, Ricardo Cappelli, que assumiu na semana passada, criticou a troca de informações pelo aplicativo."Não é adequado que informes de inteligência confidenciais de um país sejam repassados através de um aplicativo de mensagem de uma empresa privada de uma nação estrangeira. Não se trata de xeonofobismo nem conspiracionismo. Estamos tratando de soberania nacional", escreveu nas redes sociais.
O coronel Alexandre Santos de Amorim, ex-coordenador de avaliação de riscos do Departamento de Segurança Presidencial, afirmou que não recebeu informações da Abin na semana que antecedeu os protestos violentos. Ele declarou que, se existissem 'informes mais concretos' sobre o risco de radicalização, 'certamente o GSI iria dispor de maior efetivo'.
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