A Associação Petrolinense de Atletismo (APA) intensificou os preparativos para a tradicional corrida São Silvestre, enviando seus atletas para treinamento em Paipa, Colômbia. A altitude estratégica, acima de 2.500 metros, visa aprimorar a capacidade pulmonar e resistência física dos corredores.
Na tentativa de vencer a São Silvestre e quebrar o jejum de 13 anos sem vitória de um atleta brasileiro, a Associação Petrolinense de Atletismo intensificou sua preparação para a tradicional corrida, que acontece nesta terça-feira, 31. A equipe levou seus corredores para fazer um treinamento na cidade de Paipa, na Colômbia.A escolha do local foi estratégica: a altitude de mais de 2.
— Foi um dos melhores campos de treinamento que já participei. Tivemos todo o suporte necessário: conforto, alimentação adequada, disciplina nos treinos e um ambiente de ajuda mútua entre a equipe — destacou Mirela Saturnino, líder do ranking feminino e uma das atletas mais experientes da APA.
— A altitude é como um doping natural. Ela aumenta a produção de glóbulos vermelhos, o que melhora a capacidade pulmonar. Quando descemos ao nível do mar, o corpo sente um grande benefício, permitindo maior resistência e desempenho nas corridas — explicou Mirela.Atletas da APA na Colômbia — Acredito que pode ajudar muito, porque é um nível alto lá. Estávamos em grupo, um ajudando o outro.
A expectativa na equipe para a São Silvestre é a melhor possível, e eles acreditam que algum atleta da APA possa estar no pódio.A confiança nos resultados vem do histórico dos atletas, que acumulam conquistas importantes em competições nacionais e internacionais.
— Tem um atleta que me surpreendeu. O nome dele é Márcio Leão. Ele, eu vi fazer ali abaixo de 3 minutos um tiro de mil metros. Ele fez a 2:40 na altitude — recorda Mirela, deixando claro que aposta no companheiro de equipe para vencer amanhã.
São Silvestre Atletismo Treinamento Altitude Colômbia
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