Mohammed Al Safi perdeu sua fonte de renda e agora depende de ajuda para sobreviver após sua fábrica ser destruída por um ataque israelense. Ele relata que os frutos de 30 anos de trabalho foram perdidos em um único dia.
CAMPO DE REFUGIADOS DE JABALIA, Faixa de Gaza - Mohammed Al Safi contou que sua empresa, que fazia roupas de cama e colchões na Faixa de Gaza, dava a ele uma vida digna e empregava dez pessoas -- até o local ser destruído por um ataque israelense. Hoje, ele depende de ajuda para sobreviver, se puder encontrá-la.
A guerra eclodiu em 7 de outubro, quando militantes do grupo islâmico Hamas, que governa Gaza, invadiram a fronteira com Israel em um ataque que matou cerca de 1.200 pessoas e resultou no sequestro de outras 253, segundo os registros israelenses. O choque econômico da guerra é o maior já observado na história recente, disseram o Banco Mundial e a Organização das Nações Unidas em um relatório recente.Até 31 de janeiro, diz o relatório, o enclave tinha sofrido cerca de 18,5 bilhões de dólares em danos de infraestrutura, equivalente a 97% do Produto Interno Bruto da Faixa de Gaza e da Cisjordânia em 2022.
A Organização Internacional do Trabalho afirmou que 90% dos empregos foram perdidos na Faixa de Gaza nos seis meses de guerra até aqui.
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