Ataque a escola em Uganda: o que se sabe sobre tragédia que deixou 37 estudantes mortos
Segundo o ministro da informação de Uganda, Chris Baryomunsi, 37 estudantes foram mortos. Não foram dados detalhes sobre suas idades.Alguns dos corpos teriam sido gravemente carbonizados e precisarão de testes de DNA para que sejam identificados.
Acredita-se que eles seguiram em direção ao Parque Nacional de Virunga - o maior e mais antigo parque nacional do continente africano, que abriga espécies raras, incluindo gorilas da montanha.Milícias que atuam na região costumam usar como esconderijo a vasta extensão do parque, que se espalha pela fronteira tríplice entre Uganda, República Democrática do Congo e Ruanda.
Uganda e a RDC vinham realizando operações militares conjuntas no leste da República Democrática do Congo para tentar evitar ataques das Forças Democráticas Aliadas. O ataque à escola, localizada a menos de 2 km da fronteira, acontece 25 anos depois de uma tragédia semelhante em Uganda. "São grupos terroristas que querem usar a violência para chamar atenção, querem mostrar que estão lá, mostrar que são ativos para seus colegas e aliados do ISIS em outras partes do mundo", completa Moncrieff, usando a sigla ISIS para se referir ao Estado Islâmico.
O principal fundador do grupo, Jamil Makulu, foi preso na Tanzânia em 2015 e está sob custódia em uma penitenciária em Uganda.
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