Estudo de cientistas aponta que os governos estão fracassando no combate à emergência climática e que, sem mudanças profundas e duradouras, estamos diante da perspectiva de 'sofrimento humano inédito' G1
Aquecimento global pode estar contribuindo para a elevação do nível dos oceanos mais rápido do que se imaginava — Foto: Unsplash
O trabalho também aponta seis áreas em que medidas imediatas poderiam ter um grande impacto na contenção da crise.A proposta do estudo é que políticos imponham altos impostos sobre a emissão de carbono, de forma a desestimular o consumo de combustíveis fósseis , além de eliminar os subsídios existentes para esse tipo de combustível.
"Devemos rapidamente impedir a perda de habitat e de biodiversidade, protegendo as florestas ainda intactas, sobretudo aquelas com alta taxa de absorção de carbono, e ao mesmo tempo aumentar o reflorestamento em grande escala. Embora a terra disponível esteja se limitando em alguns lugares , um terço da redução de emissões necessária até 2030 para o Acordo de Paris pode ser obtido com essas soluções naturais.
"Há práticas comprovadas e eficientes que fortalecem os direitos humanos ao mesmo tempo em que reduzem taxas de fertilidade e reduzem os impactos do crescimento populacional nas emissões de gases-estufa e na perda de biodiversidade", prossegue o texto.
Por isso, os autores listaram diversos dados que mostram, nos últimos 40 anos, o crescimento das populações humana e animal, a produção per capita de carne e o consumo de combustíveis fósseis.
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