As primeiras Olimpíadas sem Nuzman, que aguarda sentença há 9 meses
O ex-presidente do COB Carlos Arthur Nuzman, alvo de operação da PF em 2017 Mauro Pimentel/AFPNo campo da cartolagem nacional, os Jogos de Tóquio carregam um ineditismo: são os primeiros, depois de cinco edições, sem a presença de. O dirigente comandou a entidade entre 1995 e 2017, mas saiu de cena depois de ser colocado no banco dos réus do braço dado Rio de Janeiro.
Nuzman, que chegou a ser preso na Operação Unfair Play, em 2017, responde na Justiça Federal do Rio de Janeiro pelos crimes de corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, supostamente cometidos na “compra” de votos para fazer do Rio de Janeiro a sede da Olimpíada de 2016 – a última das cinco que tiveram Nuzman à frente da presidência do COB.
Também estão entre os réus do mesmo processo de Nuzman o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o ex-diretor de marketing e operações do COB Leonardo Gryner.
Em troca do dinheiro, o senegalês votaria pela escolha do Rio como sede olímpica e ainda influenciaria outros membros africanos do Comitê Olímpico Internacional a fazerem o mesmo. Com a escolha da cidade, diz o Ministério Público Federal, o grupo político de Cabral teria novos meios de arrecadar propina, por meio de obras ou contratos de prestação de serviço.
Conforme as apurações, o pagamento foi feito no exterior a Papa Diack, filho do dirigente da IAAF, por Arthur Soares, o “Rei Arthur”, cujas empresas chegaram a ter 3 bilhões de reais em contratos com o governo do Rio de Janeiro durante a gestão de Sérgio Cabral. Em depoimento à Justiça em 2019, Cabral admitiu a compra de votos para a escolha do Rio como sede olímpica, com dinheiro de Arthur Soares.
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