Varejista revelou que existem 'inconsistências contábeis' em seus números, estimadas em R$ 20 bilhões. O novo CEO, Sérgio Rial, renunciou após a descoberta
O teor surpreendente do comunicado da Americanas publicado na noite de ontem, relativo a inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões nos últimos anos, deixou no ar uma série de dúvidas que gestores e investidores vêm reforçando desde que a informação veio à tona. O Valor selecionou algumas delas, após contatos com fontes que devem participar hoje de teleconferência pela manhã, organizada pelo BTG Pactual.
“Isso pode ter sido ‘carregado’ com anuência das áreas, até a troca de CEOs, mas teria que envolver muitas áreas, como ‘supply’, logística, compras. É difícil acreditar que empurrariam por anos”, diz um diretor de banco não credor da Americanas. Fontes informam que houve denúncia interna ao comitê de auditoria; a empresa não confirma.
Um ajuste na conta ainda aumentaria despesas financeiras pelo peso dos juros da operação de risco sacado com os bancos, e a Americanas já vem sentindo pesadamente o peso da alta da Selic. No terceiro trimestre, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 612,6 milhões, crescimento de 114% sobre 2021, refletindo basicamente os efeitos do aumento de juros.
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