Nas campanhas presidenciais de 2014 e 2018, os antipetistas espumavam contra os que, apesar dos casos de corrupção, continuavam gostando do PT e amando Lula. Esses teimosos seriam, em visão carregada de preconceitos, pobres burros que se deixavam comprar pelas migalhas do Bolsa Família.
Por parte dos descontentes, o perigo à espreita é o de reproduzir manifestações preconceituosas, agora pela esquerda, mas mirando os mesmos alvos: pobres e nordestinos – ou os vulneráveis, em palavra mais correta. O auxílio de R$ 600 mensais, que o governo tem dado por conta da pandemia, forneceu novo gás a Bolsonaro.
“São justamente os que têm maior vulnerabilidade, tanto no mercado de trabalho quanto no acesso a serviços de saúde, que mais contribuem para o ganho de popularidade do presidente no último mês”, destacaram, em artigo na “Folha de S. Paulo”, Mauro Paulino e Alessandro Janoni, diretores do Datafolha.
O auxílio emergencial chegou a R$ 600 por decisão do Congresso. Bolsonaro e Paulo Guedes queriam R$ 200. É uma iniciativa necessária em função da pandemia – esta cujos estragos foram potencializados pela inação proposital do presidente. O benefício alcançou 65,9 milhões de pessoas. Para quem recebe R$ 178, receber R$ 600 é sensacional. Mas não há estabilidade.
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