Ciência comprova a narrativa que inspirou a animação 'Moana'; entenda
Porto Alegre - Rio Grande do Sul — Foto: Climate CentralEm um estudo publicado na edição desta semana da revista “Science Advances”, um grupo de cientistas franceses e alemães apresenta uma série de artefatos antigos de pedra que foram encontrados a até 2.500 km de distância de suas origens.Essa extensão, que no Pacífico não parece muita coisa, é o suficiente para cruzar o Atlântico, indo do Brasil ao oeste da África .
O estudo de objetos escavados em ilhas da Micronésia e da Melanésia indica que já no século XIII os polinésios faziam navegação de grandes distâncias. Um conjunto de enxós , encontrados nas ilhas Salomão, vinha de uma pedreira em Samoa, a 2.500 km.
Eu outras palavras, assim como na história vivida por Moana, foram os próprios povos do Pacífico que puseram fim à “longa pausa” em suas navegações. O roteiro do filme, montado como colagem de diferentes lendas da região, se passa na ilha fictícia de Motunui, mas a história que conta tem fundo legítimo. .
Lendas à parte, as análises de Hermann são sofisticadas, e envolvem não apenas a assinatura geoquímica da origem das rochas dos artefatos estudados, mas também uma datação das terras onde foram encontradas, para determinar em que século foram transportadas.