Aripa, Batiti e Eric: três gerações de karipunas que lutam contra invasões e risco de genocídio G1
Entre seis meses e três anos de idade, os nascidos karipuna eram tatuados com espinhos no rosto. Os homens recebiam um desenho, e as mulheres, outro. Depois de um encontro sangrento com o branco, a população diminuiu e, recentemente, voltou a crescer. Restaram 58 karipunas, mas apenas dois deles ainda têm como primeira língua o tupi kawahib - ou kawahiba.
A Fundação Nacional do Índio interveio e encontrou a terra indígena próxima ao Rio Jaci Paraná, homologada em 1998, para o povo Karipuna, em Rondônia. Segundo os indígenas, a região era um seringal. Aripã ainda tem o costume de caçar aos 72 anos, momento em que costuma esbarrar nos invasores. "Não existe nada mais gostoso do que ouvir um ‘flashback’ na beira do rio com a gatinha", disse enquanto o rádio do carro tocava um dos clássicos da dance music dos anos 90 na playlist um tanto quanto eclética. Curte ouvir Marília Mendonça e pagode antigo.
"Ali pra cima [parte sul do território] tem um monte de lotes. A polícia andou batendo aqui, aí eles se foram. Mas eles sempre voltam".Filho de Batiti e neto de Aripã, não aprendeu a falar tupi e é filho de mãe branca. Em um determinado momento foi embora definitivamente da aldeia e ficou 10 anos fora. Estudou em Porto Velho. Quando soube das ameaças, voltou.
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