Uma reportagem do New York Times alerta que o crescimento das apostas esportivas no Brasil pode colocar em risco o futuro do jogo do bicho.
A chegada das apostas esportivas ao Brasil pode colocar em risco o futuro do jogo do bicho, de acordo com uma reportagem publicada neste domingo (12) pelo jornal americano New York Times.Segundo o jornal, a quantidade ilimitada de sorteios e os prêmios maiores pagos pelas apostas (ou apostas de quota fixa, na qual quem joga sabe quanto ganhará caso acerte) tem feito com que menos brasileiros se disponham a gastar com o bicho.
Segundo a reportagem, o governo brasileiro estima que quase um quarto da população tenha feito apostas pela internet nos últimos cinco anos e que o gasto médio mensal com esse tipo de despesa ultrapasse R$ 20 bilhões.A loteria online é popularmente conhecida como jogo do Tigrinho.'É difícil parar', afirmou a comerciante Taiza Costa ao jornal.A reportagem destaca a variedade de jogos disponíveis, que vão de cassinos digitais a apostas ligadas a futebol. Um relatório de setembro do Banco Central mostrou que Vitória Bittencourt, de 23 anos, perdeu R$ 50 mil de suas economias pessoais e acumula uma dívida de R$ 110 mil por conta de empréstimos feitos para apostar no Jogo do Tigrinho. Um levantamento do site Aposta Legal Brasil mostrou que páginas ligadas a jogos alcançaram 970 milhões de acessos no país só em outubro do ano passado -- volume 28% superior à soma de dois dos principais sites de conteúdo adulto.as apostas tenham'sequestrado' R$ 100 bilhões que seriam usados no consumo de produtos de varejo e serviços no ano passadoEvangélicos estão apostando na Mega-Sena e bets: a Bíblia diz que é pecado? a lista de bets autorizadas a operar no país em 2025 pelo Ministério da Fazenda não incluía as patrocinadoras de Corinthians e Flamengo Autorizadas a operar em 2018 por Michel Temer, as bets não foram regulamentadas no governo Bolsonaro (2019-2022), como era previsto. Por conta disso, o Brasil não tem regras claras estabelecidas para atividade
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