Apagão não foi discutido por conselho da Enel Brasil, diz presidente ligado a Silveira

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Apagão não foi discutido por conselho da Enel Brasil, diz presidente ligado a Silveira
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Malu Gaspar falou sobre o impacto das chuvas e apagões na campanha do prefeito Ricardo Nunes em São Paulo. Ela também comenta postura do Ministro de Minas e Energia em relação à Enel e a Agência Nacional de Energia Elétrica. Ouça.

Próximo do ministro de Minas e Energia, Eduardo Martins diz que tema da falta de energia em São Paulo está politizado, Eduardo Martins, disse à equipe do blog que o tema do apagão, que tem dominado o debate público em São Paulo e a nível nacional, ainda não foi tratado pelo conselho de administração – que se reúne mensalmente e, por ora, só tratou sobre aportes da matriz italiana à Enel Brasil desde sua contratação.

No dia 12 de julho, Silveira e os executivos da Enel ainda voltariam a se encontrar em um almoço entre Lula e o presidente da Itália, Sergio Mattarella, no Palácio do Itamaraty.Duas fontes familiarizadas com a escolha de Martins afirmaram à equipe do blog que sua nomeação para o colegiado se deu pela proximidade com Alexandre Silveira. Os dois negam, assim como a Enel Brasil.

Na época, o deputado transformou em bandeira do mandato a consolidação do empreendimento Parques do Vale, um gigantesco complexo residencial entre o município e a cidade de), ajudando na obtenção de licenças e autorizações. Na época, a imprensa local divulgou que foi Silveira quem articulou para que a Egesa, da qual Eduardo Martins era vice-presidente, assumisse a obra.O empreendimento acabou naufragando e até hoje está inacabado.

Anos mais tarde, em 2016, seu nome surgiu em outra delação. Dessa vez, o doleiro Alberto Youssef declarou ter se reunido com ele e o então deputado José Janene (Nos dois casos, os processos foram arquivados. Martins nega as acusações, diz que as delações são mentirosas e afirma que a Lava-Jato foi uma “palhaçada” movida por “interesses políticos” que “acabou com a engenharia no Brasil”.

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