Até Jeanine Áñez anunciar que ocuparia o posto, havia dúvidas sobre quem comandaria o país - já que todos aqueles na linha sucessória renunciaram a seus cargos.
A senadora da oposição Jeanine Áñez assumiu nesta terça-feira a presidência da, cargo renunciado por Evo Morales no domingo, apesar de apoiadores do líder boliviano acusarem falta de quórum na sessão que alçou a parlamentar ao posto.
Como segunda vice-presidente do Senado, Áñez vinha defendendo que cabe a ela assumir a presidência após as renúncias de Evo Morales e da cúpula do partido dele que ocupava cargos na linha sucessória. A ação de Áñez foi apoiada pelo ex-presidente Carlos Mesa, oponente de Morales nas eleições de 20 de outubro; e Luis Fernando Camacho, uma das principais vozes da direita contra Morales.
O partido dele, o Movimento ao Socialismo , ocupa dois terços do Congresso — o que colocava em questão o quórum para realizar a sessão desta terça-feira, já que havia a expectativa de que parlamentares leais a Evo a boicoitassem. O tribunal citou uma jurisprudência de 2001 segundo a qual"o funcionamento do Executivo de forma regular não deve ser suspenso" e afirmou que o momento atual é de"grave situação social e política" no país.
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