Se considerada culpada, a vice-presidente da Argentina pode pegar 12 anos de prisão por desviar contratos de obras públicas para um amigo da família
O suposto esquema de propinas que Kirchner é acusada de supervisionar ocorreu na província de Santa Cruz durante os 12 anos em que os Kirchner estiveram na presidência: seu falecido marido, Néstor Kirchner, serviu de 2003 a 2007, e ela de 2007 a 2015.
O foco do julgamento da vice-presidente são 51 contratos de obras rodoviárias que foram concedidos a empresas ligadas a Báez, que deixou de ser um funcionário do banco em Santa Cruz para formar uma empresa de construção antes dela se tornar presidente em 2003. A promotoria disse que, de 2003 a 2015, o suposto esquema roubou do Estado argentino mais de 5 bilhões de pesos .
Algumas mensagens incluem referências a “La Señora” que teve que “tomar decisões”. A promotoria argumentou que “La Señora” era uma referência a Kirchner, embora ela nunca tenha sido mencionada pelo nome.Mesmo que seja condenada pelo tribunal, Kirchner não irá para a prisão nesta terça-feira. Ela ainda tem várias vias de recurso disponíveis e, como membro do Congresso, goza de imunidade contra prisão e foro privilegiado.
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