Evo Morales renuncia à Presidência da Bolívia
O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou neste domingo que renuncia após as Forças Armadas"sugerirem" que ele deixasse o cargo.
Segundo o comunicado, o pedido foi feito a Morales levando em consideração"a escalada de conflitos que o país atravessa", em nome da"vida e da segurança da população" e para garantir o"império da condição política do Estado, de acordo com Artigo 20 da Lei Orgânica das Forças Armadas e após análise da situação interna de conflito".
O que disse a OEA? A OEA determinou ser estatisticamente improvável que Morales tenha vencido pela margem de 10% necessária para evitar um segundo turno, conforme determina a lei eleitoral do país. Mas o procurador-geral da Bolívia, Juan Lanchipa, foi além e deu início a uma investigação por crimes comuns, eleitorais e de corrupção contra membros do Supremo Tribunal Eleitoral e pessoas envolvidas nos eventos"irregulares" mencionados pela OEA.
O que aconteceu? No dia das eleições, o Supremo Tribunal Eleitoral suspendeu subitamente a contagem de votos quando havia uma tendência de segundo turno entre Morales e Mesa. Quase 24 horas depois, a contagem foi retomada, e o resultado apontava Morales como vencedor no primeiro turno.
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