Um adolescente de 17 anos saiu do Centro de Atendimento Socieducativo (CASE) de Luziânia, em Goiás, no início de janeiro, após um ano e cinco meses de internação, e foi direto para o lançamento do próprio livro, no Fórum da cidade. O evento foi um marc
"Foi tudo de repente, assim. Eu comecei a escrever, entreguei para algumas pessoas lerem e essas pessoas se interessaram e acreditaram no talento", contou o garoto em entrevista ao Jornal Anhanguera, do canal TV Anhanguera. Ele teve o rosto borrado, como forma de preservar sua imagem.
Uma dessas pessoas é a juíza Célia Lara, que ficou bastante comovida com o que leu e resolveu ajudar na publicação. A princípio, o livro seria distribuído apenas entre os internos, mas houve uma mobilização e foram impressos 800 exemplares."Eu fiquei emocionada e comovida quando eu li a história, a verdadeira história desse socio-educando", disse a magistrada.
A atuação da juíza causou grande impacto no escritor adolescente. Hoje, o objetivo dele é seguir a mesma profissão que ela."Tô me inspirando na doutora Célia", afirmou, à emissora."Trabalhar, comprar uma casa, terminar os estudos, fazer faculdade de direito". Reinserido na sociedade com uma nova visão de mundo, o jovem de 17 anos está se dedicando aos estudos e voltou a morar com a mãe, que imagina um futuro melhor para o filho."Eu estou deixando para trás o passado. O que está acontecendo agora para nós é só gratidão mesmo, a Deus. Eu estou muito feliz por ele, é outra pessoa. Está obediente, indo para escola direitinho", disse ela.
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