Desfigurada no governo Bolsonaro, a comissão retoma o trabalho de reparação histórica
Ineditismo. Pela primeira vez em 20 anos, a Comissão da Anistia é presidida por uma mulher, Eneá de Stutz – Imagem: Clarice Castro/MDHC e Sinpro-DF/UNBO ano era 1970. No auge da adolescência, com apenas 16 anos, Estela conheceu uma dor que nunca mais a abandonou. Presa por quase três anos, era comum Vanda ser submetida a sessões de tortura, incluídos socos no maxilar que causaram problemas irreversíveis em sua arcada dentária.
Mesmo com um arsenal de provas da violência, e mesmo depois de as comissões da verdade de Minas Gerais e do Rio de Janeiro reconhecerem as atrocidades, a ex-presidenta teve seu processo de anistia política negado pela Comissão Nacional, em abril de 2022, durante a gestão de Jair Bolsonaro e de Damares Alves no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
“Desde 2018 a comissão, por ordem expressa do ministro da Justiça da época, Torquato Jardim, parou de pedir desculpas por ter se tornado um Estado de exceção. Isso significa, na prática e no simbólico, que o Estado brasileiro podia resolver voltar a ser uma ditadura, como quase voltou. Ao pedir desculpas, o Estado reconhece que errou e que isso nunca mais vai acontecer”, destaca Eneá de Stutz e Almeida, presidente da Comissão de Anistia.
“Não posso ficar satisfeita só em tapar os buracos. Preciso avançar”, diz Eneá Stutz, presidente da comissão
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