Evidências mostram que os pets reduzem o estresse e melhoram as habilidades emocionais e sociais
Ter animais de estimação em vez de filhos é uma tendência global, principalmente entre os jovens, devido a motivos como liberdade individual, menos compromissos e fatores econômicos incertos. Os pets oferecem benefícios emocionais e sociais, reduzem o estresse e são vistos como membros da família, promovendo bem-estar e amor incondicional.
Segundo uma pesquisa da Growth from Knowledge , ao lado do México e do Brasil, a Argentina está entre os países com maior percentual de animais por família. Na verdade, outro estudo mostrou que 79% dos lares argentinos têm animais de estimação e 77% os consideram membros da família.— Não faz muito tempo, a realização pessoal envolvia ter uma família com muitos filhos.
— O amor é igual, só que não precisamos trocar as fraldas, levantar às sete da manhã para levá-los à escola, nem sacrificar os planos do fim de semana, como nossos amigos com crianças. O mandato de ter filhos não está tão estabelecido como antes e hoje temos mais poder de escolha — argumenta Andersson.
— Temos uma necessidade quase inata de dar e receber carinho, além do nosso parceiro ou de nós mesmos — reflete. — Eu poderia não ter animais, mas eles me fariam feliz do mesmo jeito. Eles são empáticos e estão sempre lá por você. Acredito nos sentimentos deles e nos vínculos que criam conosco e que o amor, para mim, é mais que suficiente — finaliza Bandol.O factor econômico é outro elemento que leva vários jovens a preferirem ter animais de estimação em vez de filhos. É o caso de Ignacio Martínez Larrea, de 20 anos.
Por outro lado, existe um pessimismo geral quando se pensa no futuro do planeta que, em muitos casos, faz com que a ideia de ter um filho seja mais uma decisão inconsciente do que um produto do amor.
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