O presidente da Anfavea defende a implementação de uma taxação de 35% sobre importação de veículos elétricos para incentivar a produção nacional e evitar que o país perca investimentos no setor. A entidade estima que o Brasil deixou de arrecadar R$ 6 bilhões em impostos em 2024 por não aplicar essa taxação. O aumento das importações chinesas é um fator de preocupação, já que pode desestabilizar os investimentos no Brasil. A oferta de crédito é crucial para atingir as metas de vendas do setor automotivo.
Após salto nas compras de veículos do exterior, com destaque para os elétricos, executivo defende taxação de 35% para não desmobilizar investimentos. Associação estima que país deixa de arrecadar R$ 6 biPresidente da Anfavea defende taxação de 35% para veículos elétricos e destaca investimentos no Brasil
No ano passado, apesar do juro elevado, o setor automotivo teve bom desempenho: 2,6 milhões de unidades vendidas , 2,5 milhões produzidas e 398 mil veículos exportados . Em dezembro, as nossas projeções estavam em 3 milhões. Mas houve o dólar e o aumento dos juros, já sinalizando mais dois pontos de aumento em 2025. Então, recuamos nossas previsões. Hoje, o cenário mais provável é que a gente vai bater na trave, mas não vai chegar nos 3 milhões. Talvez em 2026.O nosso setor vive de crédito. Historicamente, 70% das vendas eram a prazo e 30% à vista.
O que o Brasil não deve aceitar é que tenha esse aumento de produção sem a nacionalização das etapas fabris. É isso que traz geração de empregos. Temos visto um movimento tímido de comprar de fornecedores nacionais. Muitos dizem que não foram nem contatados por essas empresas que estão chegando. Eu não sei dizer se é verdade, mas é fundamental que isso aconteça.
Sua gestão na Anfavea ocorreu num momento de chegada de novas tecnologias, a elaboração do Mover, a vinda das montadoras chinesas. Como foi a relação com o governo? Dois aviões chegam perto de colidir no ar enquanto tentavam pousar no Aeroporto do Arizona, nos EUA; veja vídeo
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