O ataque de Israel a um campo de refugiados na Faixa de Gaza, em Rafah, é tão grave e violento que muda a percepção social e pública sobre o conflito, afirma o professor de sociologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Michel Gherman,...
O ataque de Israel a um campo de refugiados na Faixa de Gaza, em Rafah, é tão grave e violento que muda a percepção social e pública sobre o conflito, afirma o professor de sociologia da UFRJ , Michel Gherman, em entrevista ao, no sul de Gaza, informou o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo extremista Hamas. O primeiro-ministro de Israel
O que aconteceu em Rafah é tão grave, trágico e sangrento que são coisas que mudam a percepção social e pública do que tá acontecendo. Temos uma situação que é absolutamente bizarra. Qual a coalizão dele? Próprios deputados do Likud, partido do Benjamin. Muito populista, fisiológico e que tem um centro de poder que as pessoas"devem mais aos eleitores do Likud do que do país". É um grupo de deputados fisiológicos;E é extrema direita mesmo, gente que fala sobre as perspectivas messiânicas da guerra. Gente que comemorou o 7 de outubro porque tem sinais políticos de Messias voltando. Gente que tem vínculos profundos com a extrema direita europeia, húngara.
Para Michel Gherman, o ataque ordenado por Benjamin Netanyahu mostra que ele"não tem ideia do que quer com a guerra". O deputado do Partido Comunista, Ofer Cassif, fez uma fala que diz 'nós estamos diante de uma guerra civil fria', ou seja, Benjamin Netanyahu tá tratando os parentes dos sequestrados, os que fazem manifestação contra ele, quem tentou fazer que o 7 de outubro não acontecesse como inimigos. Ou seja, há aqui uma construção de uma gramática de Guerra Civil. Tem inimigos internos e Netanyahu luta contra eles.
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