O assessor de assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim, afirmou que a melhor forma de lidar com as sobretaxas impostas pelos Estados Unidos ao aço brasileiro é através da negociação. Amorim ressaltou que uma guerra comercial não beneficia ninguém, mas o Brasil não pode se mostrar passivo diante da medida. O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, atrás apenas do Canadá, e as sobretaxas afetam indústrias americana, como o setor automobilístico. Amorim defende o diálogo com os Estados Unidos, lembrando que em 2018, um acordo revogou as sobretaxas e instituiu cotas de importação, que agora foram revogadas por Trump.
O assessor de assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou à coluna que o melhor caminho para lidar com as sobretaxas dos Estados Unidos contra o aço brasileiro é a negociação.
"O melhor caminho é sempre a negociação. Uma guerra comercial não interessa a ninguém, mas não podemos ser totalmente passivos", afirmou.anunciou sobretaxa de 25% ao aço e ao alumínio importados pelos Estados Unidos de qualquer parte do mundo. O Brasil é o segundo maior exportador de aço para o mercado dos EUA, atrás apenas do Canadá.
Ele lembra que, em 2018, vários países, incluindo o Brasil, conseguiram fechar um acordo, revogando as sobretaxas e substituindo-as para cotas de importação. Agora Trump também revogou essas cotas e voltou a sobretaxar todas essas nações, o que inclui Argentina, Austrália, Canadá, México, Japão, entre outras, além da União Europeia."Não estou falando de ameaças, mas de ter opções sobre como reagir", disse."Esse é o jogo do comércio internacional".
Quando era o ministro de Relações Exteriores dos primeiros mandatos de Lula, Amorim foi o principal negociador brasileiro nas rodadas da OMC .Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
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