Pesquisa mostrou que pensar o tempo todo focado em trabalho aumenta o risco de burnout
Paixão pela profissão é importante, mas pesquisa mostrou que o ato de pensar no trabalho durante momentos de descanso é um dos preditores mais claros para o chamado burnout O escritor argentino Jorge Luis Borges disse certa vez que “a tarefa de ser poeta não se cumpre em um horário determinado. Ninguém é poeta das oito às duas e das duas às seis”.
O amor pela profissão é, evidentemente, algo positivo e desejável, mas a preocupação ininterrupta com o trabalho, muitas vezes advinda desse amor, pode abrir caminho para quadros perigosos de esgotamento emocional., mostrou que a ruminação relacionada ao trabalho, isto é, o ato de pensar no trabalho durante momentos de descanso e lazer, é um dos preditores mais claros para o chamado burnout.
Há, inclusive, quem diferencie a paixão “harmoniosa” pelo trabalho, aquela que nos faz sentir prazer no âmbito profissional e a almejar a excelência, da paixão “obsessiva”, que leva o indivíduo a sobrepor sua carreira a todas as demais esferas da vida. A palavra-chave aqui é controle: o obcecado pelo trabalho é, à sua maneira, um escravo da profissão.
Creio que um dos melhores conselhos a esse respeito foi dado pelo terapeuta e escritor Guy Winch em entrevista ao, quando ele ressalta a diferença que existe entre “desconectar” e “recarregar” após um dia de trabalho.Quem é apaixonado pela profissão não deixará de pensar nela simplesmente porque resolveu se descansar após certo horário.
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