Envolvidos no esquema criaram força-tarefa para fraudar números e omitir rombo do futuro CEO, Sergio Rial
, que o ex-CEO Miguel Gutierrez realizou duas reuniões assim que soube que seria substituído, em agosto de 2022. Na primeira, o objetivo era comunicar a troca de comando. A segunda discutiu como apagar os rastros da maquiagem contábil que tinha transformado pelo menos R$ 20 bilhões de passivos em lucros.
Nas discussões, os executivos decidiram estabelecer um plano de ação para ir dando baixas contábeis nas fraudes e reduzir o tamanho do rombo a ser comunicado para Rial no final daquele ano. A tarefa ficou com Flávia Carneiro sob a coordenação do diretor de Operacional, Carlos Padilha, por determinação de Timotheo Barros e Fábio Abrate, então diretor financeiro.
“Se conseguirmos fazer isso seria ótimo”, disse o então diretor de Logística. Flávia Carneiro reagiu à mensagem com um emoji de “joinha” em sinal de concordância.Ainda de acordo com o parecer do MPF, a meta do grupo era levantar R$ 15 bilhões “mediante estratagemas contábeis falsos”.
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