Cinco países da América Latina irão às urnas em 2025 para escolher presidentes, renovar congressos ou ambos. As eleições reflete a avaliação do desempenho dos governos atuais frente a crises políticas, econômicas e de segurança.
A América Latina se prepara para um ano de eleições em 2025, com cinco países indo às urnas para escolher presidentes, renovar congressos ou ambos. O pano de fundo para esses pleitos é a avaliação do desempenho dos governos atuais diante de crises política s, econômicas e de segurança.
A diretora da pesquisa regional Latinobarómetro, Marta Lagos, afirma que as eleições de 2025 na América Latina serão guiadas pela avaliação de resultados, com os cidadãos exigindo mudanças se as condições não melhorarem. \As eleições equatorianas, marcadas para 9 de fevereiro com possível segundo turno em 13 de abril, colocam o atual presidente Daniel Noboa frente a um cenário de insegurança, problemas energéticos e economia estagnada. Noboa, que assumiu o poder em 2023 após a renúncia do ex-presidente Guillermo Lasso, prometeu combater a violência com medidas de 'mão firme'. No entanto, incidentes recentes, como o desaparecimento forçado e a morte de quatro crianças por militares, geram questionamentos sobre os limites do poder concedido aos militares. Entre os candidatos, destaca-se Luisa González, representando a esquerda do ex-presidente Rafael Correa. \A Bolívia também vota em 17 de agosto, com o atual presidente Luis Arce possivelmente buscando a reeleição. Arce assumiu a presidência em 2020 após a renúncia de Evo Morales, em meio à crise democrática que se seguiu às eleições de 2019. A Bolívia ainda busca estabilidade, com tensões recentes como o levante militar de junho passado. Além disso, a crise econômica agravada pela falta de dólares é uma preocupação. O partido do governo, Movimento ao Socialismo, está dividido, e a oposição busca unificação. O segundo turno na Bolívia pode ocorrer em 19 de outubro. \O Chile também terá eleições presidenciais e legislativas em 16 de novembro, com possível segundo turno presidencial em 14 de dezembro. O atual presidente Gabriel Boric, eleito em 2021 após protestos sociais, enfrenta desafios para garantir a governabilidad
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