Morador de Magé, Caio Galvão recebe bolsa de R$ 400 desde que ganhou sua primeira medalha na competição, há quatro anos Por Daniel Salgado
Caio Diniz Dupin Galvão tem 17 anos e, como a maioria dos brasileiros de sua idade, se prepara para prestar os exames vestibulares no segundo semestre do ano. Ao contrário de boa parte de seus colegas, porém, ele não está preocupado apenas com a chegada das provas. Isso por conta de mudanças nas bolsas da Olimpíada Brasileira de Matemática .
“Antes era um estudo mais amplo, sem foco. Não tinha um objetivo. Mas as provas ajudaram a dar um foco. Só de ganhar a medalha já é um grande sentimento, mas o incentivo econômico sempre ajuda a gente a se esforçar ainda mais. É o caso da bolsa que estou recebendo para poder complementar minha entrada na faculdade”, explicou Galvão.
“Existe vida inteligente mesmo na área rural. Isso abre outras portas. Meus filhos sempre foram de escola pública. Eu tinha medo do que seria deles pela falta do incentivo à educação. Estou aqui sempre estudando com eles. Mas e depois? Como vão disputar? A OBMEP botou meu filho dentro de uma faculdade como a Getulio Vargas. Ela permite que ele tenha cota em faculdades como a Unicamp ”, contou Diniz.
Segundo ela, o sucesso do filho também incentivou outros alunos da região, incluindo a própria filha Lara, de 16 anos, que também foi medalhista da competição e recebeu menção honrosa na competição do ano passado.
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