Um estudo da UFC revela como a combinação de lectinas, proteínas encontradas em algas e esponjas, com antibióticos pode aprimorar o tratamento de infecções bacterianas.
Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) descobriram que a combinação de certas proteínas encontradas em algas e esponjas da costa cearense pode aprimorar o tratamento contra infecções bacterianas. O estudo, publicado na revista Anais da Academia Brasileira de Ciências, mostra que essas proteínas, chamadas lectinas, podem potencializar a ação de antibióticos clássicos como oxacilina e tetraciclina, reforçando o combate a bactérias patogênicas.
Para chegar a essa conclusão, a equipe testou diferentes doses de oito tipos de lectinas em combinação com os antibióticos em laboratório, utilizando duas linhagens de Staphylococcus aureus e uma variedade multirresistente de Escherichia coli. Os resultados demonstram que algumas variedades de lectinas, quando aplicadas juntamente com a tetraciclina, aumentam a eficácia do medicamento, fragilizando as células bacterianas e bloqueando seus mecanismos de defesa, que geralmente eliminam os antibióticos
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