Após cinco anos, o senador Arthur Lira volta à presidência da Câmara dos Deputados em uma votação histórica que contou com apoio de uma ampla coalizão, incluindo aliados do governo e da oposição.
Vitória de Alcolumbre marca o seu retorno ao comando da Câmara após cinco anos, com o apoio de aliados como Rodrigo Pacheco, após uma votação histórica que contou com o apoio de uma ampla coalizão que uniu tanto aliados do governo quanto da oposição. Ao todo, ele obteve 73 votos, tornando-se o terceiro candidato mais votado da história da Câmara, atrás apenas de José Sarney, em 2003, e Mauro Benevides, em 1991, que receberam 76 votos.
Ele enfrentou desafios de outros candidatos, como o senador Marcos Pontes (PL-SP), que não teve apoio de sua própria sigla, e Eduardo Girão (Novo-CE). Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) também haviam se colocado como concorrentes, mas desistiram momentos antes da votação.A vitória de Alcolumbre se dá cinco anos após sua saída da presidência do Senado, quando, em 2021, ele elegeu Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como seu sucessor. Agora, Pacheco retribui o apoio e foi um dos principais articuladores da volta de seu padrinho. Na eleição anterior, Alcolumbre teve uma vitória apertada, com 42 votos, ao derrotar Renan Calheiros (MDB-AL).Alcolumbre possui uma relação de proximidade com o governo Lula, já que dois de seus aliados foram indicados para ministros: Waldez Goes (Integração Nacional) e Juscelino Filho (Comunicações). Contudo, ele também mantém sua base de apoio na oposição. A aliança inclui o PL de Bolsonaro, que ocupa a vice-presidência do Senado, e os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Damares Alves (Republicanos-DF), que foram nomeados para as comissões de Segurança Pública e Direitos Humanos, respectivamente. Após sua saída da presidência, Alcolumbre comandou a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde adotou uma postura pragmática, buscando alinhar-se com a oposição em várias pautas. Entre as medidas que ele colocou em votação, destacam-se a proposta que define um marco temporal para a demarcação de terras indígenas no Brasil, com forte oposição do governo, e a aprovação da PEC que limita as decisões monocráticas de ministros do STF, pauta defendida pela oposição. Outro movimento controverso foi a escolha de Efraim Filho (União-PB), ex-aliado de Jair Bolsonaro, para relatar uma PEC que torna crime o porte de qualquer quantidade de drogas, um tema que divide o Senado e polariza a sociedade brasileira
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