Estudos mostram que alunos que frequentam essas aulas costumam ter menos parceiros sexuais, contraem menos DSTs e utilizam mais métodos contraceptivos
SEM TABU - Estudantes recebem orientação: diminuição de casos de doenças e gravidez na adolescência Muitas guerras de fundo ideológico vêm sendo travadas no polarizado cenário político brasileiro. A batalha da vez gira em torno da educação sexual nas escolas, assunto que merece um debate elevado, dada sua relevância para a vida de crianças e adolescentes.
Agora, o ministério acaba de anunciar que a antiga regra está de volta e, para obter dinheiro do Saúde na Escola, cujo orçamento é superior a 90,3 milhões de reais, será necessário ensinar educação sexual à garotada a partir deste ano — medida que instantaneamente incendiou as redes e pôs a ala conservadora do Congresso a tecer costuras para derrubá-la, em mais uma queda de braço ideológica que passa ao largo do que...
Estudos internacionais sérios vêm mostrando justamente o contrário — alunos que recebem educação sexual tendem a postergar o início dos relacionamentos, costumam ter menos parceiros ao longo da vida, contraem menos doenças sexualmente transmissíveis e utilizam mais métodos contraceptivos. Para as meninas, percebe-se ainda outro bem-vindo efeito: caem as chances de engravidarem na adolescência.
A guerra ideológica adentrou com força o terreno da educação no governo Bolsonaro, que agitava a bandeira de banir “esquerdismos da cartilha”. Sob influência da bancada evangélica e de discípulos do ensaísta e astrólogo Olavo de Carvalho, o alterou o Programa Nacional do Livro Didático para suprimir vocábulos tais como “respeito à diversidade”, interferiu no Enem para evitar questões relacionadas a gênero e ditadura militar e centrou energia na aprovação da proposta de, para permitir que a educação transcorra em casa e, assim, escape de uma suposta “doutrinação marxista”. O debate em torno da educação sexual está sendo levado a um ringue semelhante.
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