A sobrinha do brasileiro e israelense Michel Nisenbaum, 59, sequestrado pelo Hamas, diz que não consegue retomar a vida desde os ataques do grupo terrorista cinco meses atrás, em 7 de outubro de 2023.
A sobrinha do brasileiro e israelense Michel Nisenbaum, 59, sequestrado pelo Hamas, diz que não consegue retomar a vida desde os ataques do grupo terrorista cinco meses atrás, em 7 de outubro de 2023. Ayala Harel, 43, e sua mãe, Mary Shohat, 66, conversaram com o. Elas afirmam que não têm notícias dele desde outubro, quando membros do Hamas atacaram Israel e levaram reféns."Estivemos no Brasil, no Uruguai e na Argentina.
. Tem duas filhas e seis netos. O mais novo nasceu há apenas dois meses, e Michel não chegou a conhecê-lo, conta Mary.No momento dos ataques do Hamas, o técnico em computação dirigia de Sderot, onde morava, à base militar de Rei'm, uma distância de 23 quilômetros.Michel estava a caminho de Re'im para buscar sua neta de 4 anos, a pedido do genro, que trabalha na base militar de Re'im.
Perto dali, na rua Kazan, milhares de pessoas se reuniram no sábado para protestar contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e pedir o fim da guerra e novas eleições.Nos principais pontos da cidade, é possível encontrar faixas, telões e cartazes com homenagem aos sequestrados. O jovem Daniel, de 22 anos, disse que vai à Praça dos Sequestrados, em frente ao museu de Tel Aviv, quase todos os sábados."Não consigo encontrar palavras para descrever a energia de tudo aqui. Tenho alguns amigos que foram mortos."Uma estrutura reproduz o que seriam os túneis do Hamas, e uma mesa vazia lembra o ataque ocorrido no dia do Shabbat —dia de descanso para o judaísmo.