Preso desde maio, o tenente-coronel Mauro Cid escolheu um novo advogado para assumir a defesa dos seus casos. Trata-se do criminalista Cezar Bitencourt, que é um crítico das delações premiadas.
Em artigos já publicados, Bitencourt apontou nulidades em delações da Lava Jato e chegou a classificar a colaboração de um instrumento"antiético".
A saída do advogado anterior de Cid, Bernardo Fenelon, ocorreu depois que as investigações da Polícia Federal mostraram o envolvimento do tenente-coronel no desvio e venda de joias no exterior, que haviam sido doadas de presente ao governo brasileiro. A pessoas próximas, Fenelon relatou ter havido uma"quebra de confiança" na relação com Mauro Cid por não ter conhecimento de outras possíveis suspeitas contra o cliente e seus parentes. Também havia um desgaste por parte da família de Mauro Cid pelo fato de ele estar há mais de três meses preso.
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