Marcelo Gaya, que assumiria a defesa do atirador no Paraná, falou em entrevista exclusiva a José Luiz Datena sobre o encontro que teve com ele antes da morte
Em entrevista a José Luiz Datena, Gaya revelou que teve um encontro rápido com o rapaz durante a audiência de custódia, que ocorreu na última segunda-feira . O advogado disse que não entrou no mérito da motivação do ataque, mas que o atirador revelou que alguém"mentalizou a ação".
"Tive uma reunião ontem com os familiares do [nome do autor], onde eu decidi assumir o caso. Só aceitei porque ele tinha problemas de saúde. Foi um contato muito rápido com ele. Não entrei no mérito, na motivação. Mas tinha outro sujeito mentalizando a ação, ele me confidenciou", disse o advogado. Segundo informações divulgadas pela polícia do Paraná na manhã desta terça-feira , o autor do ataque tirou a própria vida e foi encontrado na cela. O advogado relatou que ele estava preso com outro indivíduo, mas que não tinha relação com o ataque na escola.
Marcelo Gaya afirmou que o assassino sofria de problemas psicológicos e usava medicamentos controlados desde a infância. Desde que foi preso após o ataque, ele estava sem os remédios, segundo o advogado.
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