Nome de Frederick Wassef aparece em investigação sobre venda de presentes dados ao ex-presidente em viagens oficiais
Escultura enviada por pai de Mauro Cid ao filho e mesma peça sendo presenteada a Bolsonaro — Foto: Reproduções"Antes disso, jamais soube da existência de joias ou quaisquer outros presentes recebidos. Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse. Nunca participei de nenhuma tratativa, e nem auxiliei nenhuma venda, nem de forma direta ou indireta.
A representação da PF, no entanto, aponta para a participação ativa de Wassef na operação montada para a recompra do relógio de luxo. Mauro Cid conseguiu vender o relógio, o general Lourena Cid recebeu o dinheiro na conta dele e coube ao advogado da família Bolsonaro recomprá-lo. Segundo a investigação, no dia 11 de março de 2023 Wassef embarcou em um voo saindo de Campinas em direção a Fort Lauderdale, na Flórida.
Em outro momento da representação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal , uma mensagem encontrada no telefone celular de Mauro Cid mostra Fabio Wajngarten dizendo que Frederick Wassef é “burro demais, contaminado” durante umaLinha do tempo da negociação de joias por aliados começa ainda no primeiro ano do mandato de Bolsonaro
"Como advogado de Jair Messias Bolsonaro venho informar que, uma vez mais estou sofrendo uma campanha de Fake News e mentiras de todos os tipos, além de informações contraditórias e fora de contexto. Fui acusado falsamente de ter um papel central em um suposto esquema de vendas de joias. Isto é calúnia que venho sofrendo e pura mentira. Total armação", diz ainda a nota encaminhada pelo advogado à imprensa.
O inquérito conduzido pela PF apontou que os valores obtidos das vendas desses objetos teriam sido convertidos em dinheiro vivo e "ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores".
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