Um trágico acidente aéreo na Avenida Marquês de São Vicente resultou em duas mortes e seis feridos. A aeronave, que não possuía autorização para táxi aéreo, colidiu com um ônibus, causando danos consideráveis e deixando vítimas. O Cenipa aponta 2024 como o ano mais letal em acidentes aéreos no Brasil nos últimos dez anos.
Um trágico acidente envolvendo uma aeronave resultou em duas mortes e pelo menos seis feridos, expandindo o número de ocorrências fatais com aeronaves registradas no Brasil. De acordo com dados do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), o ano de 2024 marcou o maior número de mortes em acidentes aéreos no país nas últimas dez anos, com um total de 175 ocorrências, das quais 44 foram fatais.
Anteriormente, o ano de 2015 detinha o recorde com 172 ocorrências registradas no Sipaer (Sistema de Informações de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), mas 2024 ultrapassou esse número, tornando-se o ano mais letal em relação a vítimas de acidentes aéreos desde 2016, quando 104 pessoas perderam a vida. Já em 2022, o ano menos letal em relação a acidentes aéreos, foram registradas 49 mortes em 138 ocorrências.O painel do Sipaer identificou três momentos críticos nos acidentes aéreos de 2024: 44 ocorrências aconteceram durante a fase de cruzeiro, 39 no momento do pouso e 32 na decolagem. A principal causa dos acidentes, responsável por 46 ocorrências, foi a falha ou mau funcionamento do motor. Em relação à localização dos acidentes, Rio Grande do Sul e Minas Gerais lideram o ranking, com 17 e 13 ocorrências, respectivamente. São Paulo se destaca como o estado com maior número de acidentes desde 2015, registrando 290 ocorrências.O acidente recente ocorreu na Avenida Marquês de São Vicente, onde uma aeronave de pequeno porte, matrícula PS-FEM, fabricada em 1981, colidiu com um ônibus. De acordo com testemunhas, o avião arrancou árvores e placas de trânsito antes de atingir a traseira do ônibus, que estava parado para embarque e desembarque. A aeronave, pertencente à empresa Máxima Inteligência Operações e Empreendimentos, não possuía autorização para realizar táxi aéreo, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Apesar da aeronavegabilidade estar em situação normal, o impacto foi catastrófico, resultando na morte de ambos os ocupantes da aeronave: o piloto Gustavo Medeiros e o passageiro Márcio Louzada Carpena, proprietário da aeronave. O motorista do ônibus, apesar de estar em estado de choque, se encontra bem, assim como o restante dos ocupantes do ônibus, que sofreram ferimentos leves
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