As ações da Petrobras tiveram um forte aumento após a divulgação de uma nova pesquisa DataFolha que indicou uma queda significativa na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O valor das ações da empresa subiu R$ 1,3 bilhão nesta tarde, impulsionado por diversas fatores positivos, incluindo a revisão do preço-alvo dos ADRs da empresa, uma queda no valor do dólar globalmente e dados econômicos mais fracos nos Estados Unidos.
Os papéis da Petrobras registraram um forte incremento após a divulgação de uma nova pesquisa DataFolha que indicou uma deterioração significativa na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O valor das ações da empresa chegou a R$ 1,3 bilhão com a disparada registrada nesta tarde. O giro financeiro se destaca como o maior da sessão, precedido pelo desempenho dos papéis da Petrobras .
Por volta das 17h, as ações PN da companhia subiam 3,80%, enquanto as ON apresentavam alta de 3,19%. O Ibovespa também acompanhava a tendência, registrando uma alta de 2,65%, aos 128.161 pontos.A pesquisa DataFolha divulgada nesta terça-feira demonstrou uma queda acentuada na aprovação do presidente Lula em dois meses, passando de 35% para 24%, atingindo um patamar inédito para o petista em suas três gestões no Palácio do Planalto. A reprovação também alcançou um novo recorde, aumentando de 34% para 41%. Anteriormente à divulgação dos resultados da pesquisa, as ações da Petrobras já apresentavam uma valorização significativa impulsionada por diversos fatores positivos.Operadores do mercado citaram a revisão do preço-alvo dos recibos de ações (ADRs) negociados em Nova York da empresa, uma queda mais robusta do dólar globalmente, além de dados econômicos mais fracos nos Estados Unidos, como alguns dos principais motivos que contribuem para a elevação da demanda por ativos de países emergentes, especialmente os mais líquidos, como as ações da Petrobras. Em um relatório, analistas do J.P.Morgan também elevaram o preço-alvo dos ADRs da Petrobras de US$ 17 para US$ 18, reiterando a recomendação de compra. Os analistas Rodolfo Angele, Milene Clifford Carvalho e Henrique Cunha escreveram que a empresa permanece como a preferência do banco no setor, devido ao fato de que o melhor desempenho de custos operacionais ajudou a compensar parcialmente os preços e volumes mais baixos.
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