A sede dos Jogos, onde duplicaram as ondas de calor desde os anos sessenta e a temperatura média subiu quase três graus a partir do século XX, leva os atletas ao limite e coloca sua saúde em risco
“Cinco segundos depois de começar a treinar a tiros de saída, as gemas dos meus dedos queimavam, mas isso não é desculpa”, disse Óscar Husillos depois da prova de 400 metros. “Eu tinha descansado, a aclimatação era perfeita. Por mais que eu venha um clima seco e a umidade aqui seja alta, não consigo encontrar uma explicação para a onda de calor que sofri no final e para os vômitos que tive.
na capital são cada vez mais habituais e agressivas, e que o número de dias em que os 33ºC são ultrapassados dobrou desde os anos sessenta.“Nunca tinha jogado em condições tão extremas”, comentou a tenista Paula Badosa quatro dias antes de seu corpo entrar em colapso e ela ter de abandonar a competição nas quartas-de-final.
O médico explica que a situação é evitável e controlável apenas até certo ponto, porque o ritmo de absorção de líquidos é fixo, a prevenção tem seus limites e nesses níveis, ademais, não há freio algum. “O atleta de elite não mede. Quando você compete, compete.
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