É sempre bom quando o chefe de uma instituição procura explicar sua filosofia de trabalho, mais ainda se estiver buscando uma recondução ao cargo. Mas Augusto Aras fez isso de forma malandra Leia mais na coluna de Carlos Graieb:
É sempre bom quando o chefe de uma instituição procura explicar sua filosofia de trabalho, mais ainda se estiver buscando uma recondução ao cargo. Augusto Aras fez isso em um artigo publicado hoje pela Folha de S. Paulo. Infelizmente, o artigo é malandro, porque tenta disfarçar de escolha técnica o que na verdade é escolha política. Explico.
Na segunda parte do artigo, Aras defende o seu legado na PGR. A maior parte do que ele menciona são questões internas, exceto os processos contra pessoas com prerrogativa de foro , que teriam recuperado centenas de milhões de reais. Aras está tentando confundir um PGR que se finge de morto diante das transgressões das autoridades públicas, para supostamente não acirrar conflitos, com um PGR que se atém à letra da lei para tomar suas decisões. Essa é a sua malandragem.
Na minha opinião, há uma penca de coisas com cara de crime na live de Bolsonaro sobre as eleições. Não faltam motivos para a instauração de um inquérito. Mas Aras poderia também ter alinhavado argumentos para rejeitar essa tese. Não fez nem uma coisa nem outra.
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