Ao todo, oito pessoas foram intimidas a prestar depoimento no inquérito que investiga a venda no exterior de joias recebidas em viagens oficiais durante o governo passado
As oitivas simultâneas fazem parte de uma estratégia adotada pelos investigadores para evitar eventual combinação de respostas.
No documento, a defesa dos Bolsonaros argumentou que a Procuradoria-Geral da República não reconheceu a competência do Supremo Tribunal Federal para julgar o caso. A investigação está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes. Também afirmou que o ex-presidente já havia prestado depoimento no caso das joias, que tramitava na Justiça Federal de Guarulhos , em 5 de abril. Na ocasião, Bolsonaro teria fornecido "todas as informações que lhe foram solicitadas a respeito dos fatos objeto desta investigação, não se furtando a responder qualquer indagação".
Segundo a peça, o casal optou "por não prestar depoimento ou fornecer declarações adicionais até que estejam diante de um juiz natural competente". Além de Bolsonaro e Michelle, a PF também convocou Fabio Wajngarten , tenente-coronel Mauro Cid , general Mauro Lourena Cid , Frederick Wassef , Osmar Crivelatti e Marcelo Camara .
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