Cidade da música, agora silenciada pela pandemia, é o início de um périplo pelas pegadas da cultura negra nos EUA em plena mobilização antirracista. Os músicos jovens ajudam os velhos nessa nova crise. Eles lhes ensinaram a tocar
. Quase não há carros estacionados nas calçadas e nenhuma criança brinca nas ruas. A Vila dos Músicos, belo nome para um lugar tão calado, tão vazio. De repente, o som de um instrumento de sopro escapa através de uma das portas. Impossível adivinhar qual. São apenas duas notas e, de novo, silêncio.
No décimo-quinto aniversário do furacão mais mortífero de sua história, Nova Orleans vive atravessada pelo. A pandemia desligou o som em uma cidade que não se entende sem seus clubes, seus blocos de carnaval, sem a farra permanente na Bourbon e Frenchmen Street, e muitos artistas que lutam para sobreviver ficaram desamparados.
Em Nova Orleans deságua e se esparrama o Mississippi, o rio que atravessa os Estados Unidos de cima a baixo, que serviu paraque chegavam ao porto e para que escapassem.
“É curioso, dessa forma podemos saber muitas coisas de quem nos segue: quando se conectam, quando se desconectam, de onde... Mas sem ver seus rostos é muito difícil de interpretar, é como não saber nada deles”, diz Kelley, de 42 anos, enquanto bebe bourbon após o show. Ele se mudou há poucos anos da Califórnia com sua esposa, Abigail Cossio, de 38 anos, e sua irmã Glory, de 39.
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