Ao ajudar os outros a evitar o fracasso, você também pode aumentar suas próprias perspectivas de sucesso
Fim do Podcast"A pesquisa foi uma tentativa de entender por que às vezes desistimos cedo demais, mesmo quando seríamos capazes de ter sucesso se tivéssemos sido um pouco mais pacientes e dispostos a tentar uma segunda vez", diz ele.
Depois de responder a algumas perguntas no simulado, os participantes receberam um feedback fictício — muito positivo ou muito negativo. Em seguida, foram solicitados a prever o quão difícil seria ter um bom desempenho na prova real e quão felizes se sentiriam se obtivessem uma pontuação de 100%. Em um experimento subsequente, Sjåstad explorou como o fracasso nas questões do simulado influenciava outros julgamentos dos participantes sobre a importância dos resultados do teste para suas vidas.
"Pode ser tentador explicar nossas deficiências e culpar alguém ou outra coisa, tentando nos convencer de que nosso 'Plano C' era, na verdade, nosso 'Plano A' o tempo todo", afirma. Esse fenômeno foi chamado de "efeito avestruz" e pode ser um exemplo de uma tendência muito mais ampla de ignorar informações negativas, de acordo com uma série de estudos recentes de Lauren Eskreis-Winkler, professora assistente de gestão e organizações da Northwestern University, e Ayelet Fishbach, professora de ciência comportamental e marketing da Escola de Negócios Booth da Universidade de Chicago, ambas nos EUA.
Nesses casos, os "observadores" pareceram perfeitamente capazes de inferir as respostas corretas a partir das respostas erradas do outro jogador — e lembrá-las mais tarde.Em vez disso, parece que foram os sentimentos feridos por estarem errados que atuaram como barreira para o aprendizado no caso das pessoas que realmente estavam jogando o jogo.
Felizmente, a pesquisa de Fishbach e Eskreis-Winkler sugere que existem algumas estratégias para superar as barreiras emocionais para enfrentar o fracasso.A primeira é um processo chamado "autodistanciamento", no qual você adota uma perspectiva em terceira pessoa. Em vez de perguntar "por que eu falhei?", você poderia perguntar "por que David falhou?", por exemplo.