O registro de uma indígena em meio a uma nuvem de gás lacrimogêneo, com uma máscara sobre o rosto, tornou-se um dos símbolos dos protestos no Equador
David Díaz Arcos, cortesia da agência BloombergO registro de uma indígena em meio a uma nuvem de gás lacrimogêneo, com uma máscara sobre o rosto, tornou-se um dos símbolos dos protestos no Equador
"Eu havia sido atingido por um tiro de chumbinho na perna. Por isso, comecei a descer uma rua, mancando um pouco. Foi quando a vi de pé, a meio quarteirão de distância, como na foto. Ela não posou para mim", conta Arco, que é produtor audiovisual de formação e trabalha como fotógrafo há oito anos. Os protestos começaram após a decisão de Moreno de dar fim a 40 anos de subsídios aos combustíveis e terminaram neste domingo com um acordo entre o governo e os líderes indígenas. O decreto presidencial foi revogado, e, como contrapartida, as manifestações realizadas há quase duas semanas foram suspensas.
"Vamos resistir até o fim. Somos mães, mulheres e filhas. Estamos vindo das diferentes Províncias do país para exigir que o Estado, abusando de seu poder, não mate nosso povo. Não permitiremos isso", disse Marta Chango, do povoado de Salasaca e coordenadora do movimento político Pachakutik na Província de Tungurahua.
"Acredito que as imagens que surgiram nos dias de resistência, imagens superfortes, posicionam socialmente quem são as mulheres indígenas, que historicamente estão na vanguarda da reivindicação de seus direitos."Mariana Yumbay, de 46 anos, integra as organizações indígenas Conaie e Ecuarunari desde os 14.
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