Presidente radicaliza a fim de manter seu núcleo mais fiel de apoio, que tem lhe garantido segundo lugar nas pesquisas e proteção contra o impeachment
Guerra: Acuado, o presidente aposta no confronto para tentar manter sua base de apoio mais fiel arregimentada Bolsonaro/Reproduçãode quinta-feira, Jair Bolsonaro não reforçou a sua cruzada retórica contra os ministros do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, a quem responsabiliza pela rejeição da proposta de emenda constitucional que instituía o voto impresso e também pelo fato de ele ter passado à...
Primeiro, porque Bolsonaro aposta no confronto e testa os limites das instituições desde o início de seu mandato. Essa é a essência de sua estratégia política — e foi com ela que o ex-capitão ascendeu do baixo clero da Câmara à Presidência da República. Segundo, porque Bolsonaro sempre seguiu a seguinte lógica: quanto mais fraco está, mais agressivo fica. E Bolsonaro nunca esteve tão fragilizado.
Um levantamento encomendado pela XP mostrou que a reprovação ao governo subiu para 54%, enquanto a aprovação caiu para 23%. Uma estimativa dimensiona o tamanho da erosão: o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, costuma dizer que Bolsonaro precisa de pelo menos 40% de aprovação para ter chances de ser reeleito. Hoje, o presidente perde de todos os adversários nas simulações de segundo turno, conforme a sondagem da XP.
Em suas missões de paz, Ciro Nogueira e companhia alegam que o presidente não tem pretensões golpistas e que suas declarações de guerra têm o objetivo apenas de manter a sua base de apoio mais fiel arregimentada. Nada além disso. Apesar da queda nas pesquisas, Bolsonaro ainda tem apoio popular que lhe assegura certa proteção contra pedidos de impeachment e que, se a eleição presidencial fosse hoje, lhe garantiria uma vaga no segundo turno.
Brasil Últimas Notícias, Brasil Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Bolsonaro decide vetar totalmente artigo que previa fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões.ValdoCruz: Bolsonaro decide vetar totalmente artigo que previa fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões G1
Consulte Mais informação »
Novak Djokovic pode receber mais de R$ 3 milhões do estado do Rio de Janeiro - ISTOÉ IndependenteFazenda determinou que estado terá que pagar dívida com tenista após participação em evento em 2012
Consulte Mais informação »
Esqueleto revela detalhes da vida cultural em Pompeia - PlanetaEm ótimo estado de conservação, esqueleto de ex-escravo que ascendeu socialmente fornece indícios concretos do uso do idioma grego em apresentações em Pompeia
Consulte Mais informação »