Mães que ficaram meses sem ver filhos com doenças graves por causa da pandemia se emocionam com reencontro G1
Na semana passada, Marie Phanor pôde visitar sua filha Taylor, de 18 anos, pela primeira vez desde março — Foto: Blythedale Children's Hospital/Divulgação
Mas essa rotina foi abruptamente interrompida pela pandemia de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Em março, quando Nova York se transformou no epicentro da pandemia nos Estados Unidos, o governo estadual passou a proibir visitas hospitalares para evitar o risco de propagação do vírus. Mas, na semana passada, depois de quase cinco meses, Katherine e outras famílias de crianças internadas no hospital em Nova York puderam finalmente reencontrar seus filhos.
"Foi muito emocionante poder estar fisicamente perto dela novamente", disse Marie Phanor depois de visitar sua filha Taylor, de 18 anos, pela primeira vez desde março. "Isso me deixou segura", afirma. "Com um filho nessa situação, você precisa enfrentar muito mais do que jamais imaginou. É parecido com o que está ocorrendo agora no mundo, nenhum de nós imaginou que estaria lidando com isso ."
Ele já não precisa mais de respirador, mas ainda usa uma sonda para alimentação e precisa de fisioterapia, terapia ocupacional e terapias para melhorar a alimentação. Felicita diz que a família espera um dia poder levá-lo para casa. Agora, apesar da retomada das visitas, ainda há algumas restrições. As visitas na unidade têm duração máxima de uma hora, são feitas em uma sala especial e limitadas a duas famílias por dia, para evitar aglomeração e garantir que haja tempo para higienização das instalações entre um visitante e outro.
"Eu comparava com a dos irmãos em casa. Pensava, se eles estão se sentindo assim, como ela estará se sentindo, sem ninguém da família com ela ?"
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