Em uma transmissão ao vivo, o próprio Bolsonaro chamou Jefferson de 'bandido' e tentou se desvincular do aliado. Apesar disso, repetiu o argumento de que a prisão do ex-deputado não teve 'nenhum respaldo na Constituição' e decorreu 'sem atuação do MP'
Em sua decisão, Moraes aponta que Jefferson recebeu visita e repassou orientações a dirigentes do PTB, concedeu entrevista à rádio Jovem Pan e divulgou notícias fraudulentas contra ministros do Supremo.
O inquérito investiga uma suposta organização criminosa digital que atua para desestabilizar a democracia divulgando mentiras e atacando ministros do Supremo e as instituições do país. "O entendimento da PGR é que a prisão representaria uma censura prévia à liberdade de expressão, o que é vedado pela Constituição Federal", acrescentou Aras no comunicado.
Algumas delas: tornozeleira eletrônica, proibição de contato exterior e de redes sociais; proibição de visitas ou entrevistas sem autorização legal; comunicação com outros investigados.
"Este não é um caso de liberdade de expressão. Não caiam nessa. É o caso de um preso que conseguiu um benefício, e então abusou dele dolosa e calculadamente, com o objetivo escalar o conflito com o STF, obter publicidade para si e vantagens para seu aliado Jair Bolsonaro", escreveu Rafael Mafei, professor da Faculdade de Direito da USP e pesquisador do LAUT , em sua conta pessoal no Twitter.Bolsonaro tentou se afastar do aliado.
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