A crise que levou Evo Morales a convocar novas eleições na Bolívia
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O mandatário boliviano fez o anúncio depois da publicação de um relatório preliminar da auditoria da Organização dos Estados Americanos , no qual são mencionadas várias"irregularidades".
Mas Morales, o primeiro presidente indígena do país, insistiu que havia vencido as eleições e, em resposta às manifestações da oposição, pediu aos seus apoiadores que"defendessem a democracia" nas ruas e impedissem um"golpe de Estado". O relatório da OEA só seria divulgado na próxima segunda-feira, 13 de novembro, mas foi adiantado"por conta da gravidade das denúncias", afirmou o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, por meio de um comunicado neste domingo
Na nota, Almagro pediu que a eleição do último dia 20 de outubro fosse"anulada e que o processo eleitoral começasse novamente". Mas o procurador-geral da Bolívia, Juan Lanchipa, foi além e deu início a uma investigação por crimes comuns, eleitorais e de corrupção contra membros do Supremo Tribunal Eleitoral e pessoas envolvidas nos eventos"irregulares" mencionados pela OEA.
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