'Estou convencida de que a arte pode ser um instrumento poderoso. A literatura faz o leitor pensar, e faz questionar a ordem das coisas. Promove a empatia, contribuindo, assim, com a humanização da sociedade.' Leia o artigo completo no biblioo :
0 Compartilhamentos Faceboo Twitte Redefinição de Impressão Google+ Melanie Dietrich 2019-09-21 Foi em Brasília que encontrei Goethe. Tratava-se da obra “De minha vida: poesia e verdade”, uma pseudoautobiografia do poeta, meu conterrâneo.[1] Depositada na prateleira de uma filial de uma grande cadeia de livraria, a bela edição trazia o título estampado em cor de rosa brilhante numa capa inteiramente branco neve.
Refiro-me à obra intitulada “Sansibar oder der letzte Grund”, de Alfred Andersch[3], que poderia ser traduzida como “Zanzibar ou a última raza͂o”.[4] Publicado originalmente na Alemanha, em 1957, o texto é um clássico da literatura alemã pós-guerra, frequentemente lido nas escolas. E garanto desde já: este livro é, ainda hoje, tão ou mais relevante como à época da primeira edição.
Outra figura ameaçada no livro é Judith, uma jovem judia, cujo plano de fugir para a Suécia estaria condenado ao fracasso pela falta de solidariedade de quem a cerca.
Estou convencida, conforme a ideia da littérature engagée, de que a arte e, portanto, a literatura, pode ser um instrumento poderoso. . Mas não se pode esperar muito de um indivíduo atuando sozinho. O escritor Alfred Andersch, defensor da literatura como ferramenta para construir uma nova moral social, se esforçou, ainda adolescente, para provar a eficácia de uma ação conjunta e solidária; entretanto, decepcionou-se com a oposição dividida e encolerizada, não conseguindo impedir a tomada do poder de Hitler, em 1933.
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