Vídeo divulgado pela Universidade de Princeton prevê as consequências de um conflito de grandes proporções. O cenário é assustador.
Vídeo divulgado pela Universidade de Princeton prevê as consequências de um conflito de grandes proporções. O cenário é assustador — Foto: Universidade de Princeton/ BBC
O risco de uma guerra nuclear aumentou dramaticamente depois que Estados Unidos e Rússia abandonaram o tratado de controle de armas nucleares", destacam os criadores da simulação ao blog do programa Ciência e Segurança Global da Universidade de Princeton. "Faz tempo que vemos simulações como esta e sempre são alarmantes", disse à BBC News Mundo Sarah Kreps, professora da Universidade de Cornell, nos EUA, onde investiga os impactos da proliferação de armas de destruição em massa.
A guerra imaginária que o vídeo ilustra começa com a tentativa da Rússia de impedir uma ofensiva dos Estados Unidos e de membros da Otan, a Organização do Tratado do Atlântico Norte. Imagem de arquivo do Exército Americano mostra lançador de mísseis do tipo THAAD — Foto: Divulgação/Exército dos EUA Os números, advertem os especialistas, aumentariam "significativamente" se forem levadas em conta as mortes a longo prazo causadas pelos resíduos radioativos deixados no ar.Os especialistas de Princeton dizem que os cálculos são "razoáveis" e baseados em condutas realistas da Rússia e dos Estados Unidos, assim como possíveis objetivos militares e o dano potencial das armas nucleares esses países possuem.
A informação do NukeMap é "altamente precisa", segundo disse à BBC News Mundo Erika Simpson, professora de política internacional da Universidade Western, no Canadá, e especialista em estratégia nuclear da Otan. Simpson não participou da simulação de Princeton.
Segundo explica Marcus, atualmente só há entre Rússia e Estados Unidos um único - e importante - tratado em vigor para o controle de armas nucleares. Marcus explica que a expiração desse tratado ocorre no momento em que estão surgindo armas novas e potentes, como os mísseis hipersônicos e a utilização de inteligência artificial no armamento estratégico.
Mistry e Kreps afirmam que esses exercícios servem para estimular uma reflexão sobre as consequências de um conflito nuclear de larga escala e a importância do controle de armas.Ainda que reconheçam sua utilidade, os especialistas afirmam que o trabalho de Princeton tem limitações.
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