Dezoito indígenas da etnia Kaingang foram resgatados em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, em condições análogas à escravidão durante a colheita de uva. Os trabalhadores foram contratados por uma empresa terceirizada com falsas promessas de carteira assinada e pagamento diário, mas receberam apenas após 13 dias e trabalharam em alojamentos precárias com condições degradantes. O caso é o terceiro resgate do tipo na safra de uva no estado este ano.
Dezoito indígenas foram resgatados em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, em condição de trabalho análogo à escravidão. Os trabalhadores atuavam na colheita de uva na região que é conhecida por suas vinícolas. Esse é o terceiro resgate feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego na safra de uva no Rio Grande do Sul neste ano.
Doze homens e seis mulheres, alguns deles analfabetos, dividiram com mais gente o local, que chegou a abrigar até 40 pessoas. Um bebê e uma criança de cinco anos também moravam no alojamento com os pais. O galpão foi interditado pela prefeitura de Bento Gonçalves na quinta-feira, 6.Além de submeter os trabalhadores a condições degradantes, a empresa, que não teve seu nome revelado, impediu que eles conseguissem outros postos de trabalho.
TRABALHO ESCRAVIZADO INDÍGENAS UVA RIO GRANDE DO SUL MTE
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